II Manhã de Campo CESURG – Campus Sarandi

Publicado em: 12/12/2019

Organizado pelos acadêmicos e professores do CESURG a II Manhã de campo teve uma ótima participação de produtores da região.

Desafios para produção de leite a pasto foi um dos assuntos abordados no evento por Deomir Martini da equipe Nutritambo.

Todo processo de produção de forragens requer cuidados especiais para garantir o melhor alimento possível aos animais, pois a sustentação disto está alicerçada em genética vegetal, adubação e manejo eficiente.

A genética vegetal está disponível para qualquer produtor, basta escolher os materiais certos para a estação do ano. Empresas lançam variedades e híbridos superiores a cada ano, sejam eles de trigo, azevéns, trevos, milhetos, etc. Ao produtor basta escolher a que melhor encaixar em sua propriedade, mas é preciso acreditar na evolução, pois se não fosse isto estaríamos ainda produzindo 60 sc de milho/há, só foi possível alcançar os atuais níveis de produtividade porque o agricultor acreditou na genética ofertada pelas empresas, fato que no setor de bovinocultura de leite parece ser muito mais lenta esta transição, pois ainda é plantado pastagens que possuem 30% de potencial produtivo comparado com os de ponta.

A adubação é outro fator determinante na produção de forragens, enquanto o agricultor faz uma adubação de base na faixa de 400 kg/há para extrair 4200 kg de soja, ainda a produtores de leite usando muito menos que isto nas pastagens anuais, mesmo sabendo que o potencial produtivo de alguns híbridos forrageiros como ADRf 6010 – Valente tem potencial pra produzir 18 ton/MS/há. É preciso sim melhorar a adubação, seja ela em quantidade como em qualidade.

O manejo então fecha um ciclo para alcançar os melhores índices de produtividade em pastagens, pois de nada adianta investir numa boa semente e numa adubação adequada se o manejo com os animais sobre a mesma for realizado fora dos padrões recomendados pelas empresas produtoras de sementes. Quanto mais erros forem cometidos, mais perdas há na qualidade do alimento, na produtivodade da área e na longividade do ciclo da cultura.

Após a apresentação foi realizado uma visita no setor de forragicultura onde os acadêmicos apresentaram uma coleção de materiais perenes disponíveis ao produtor, seja ele de leite ou carne.

Fonte: www.meutambo.com.br

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